Cruzam-se espelhos irrefletíveis.
Inflexíveis até que o corpo permita deixar-se dizer
e sentir,
...E não debelado pela mente, a domine insanamente.
Permeia a impermeabilidade de onde não se permitia penetrar, e sorrateira a profundidade do desconhecido.
Os pés pisam em ovos que cozem no tempo e ao tempo
de agora
E a casca ainda envolta não permite conhecer aquilo
que se quer esconder.
O sol não parece agora o inimigo, senão a luz que se apaga na própria mente.
O tempo nublado que se enxerga através da janela confunde-se com o sentimento cinza da interioridade intermitente.
Erros que se repetem na essência, por displicência, imprudência, carência, perdendo-se a consciência...
Cansei