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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Anseios e receios, fusões em meio a confusões

Cruzam-se espelhos irrefletíveis.

Inflexíveis até que o corpo permita deixar-se dizer
e sentir,

...E não debelado pela mente, a domine insanamente.

Permeia a impermeabilidade de onde não se permitia penetrar, e sorrateira a profundidade do desconhecido.

Os pés pisam em ovos que cozem no tempo e ao tempo
de agora

E a casca ainda envolta não permite conhecer aquilo
que se quer esconder.

O sol não parece agora o inimigo, senão a luz que se apaga na própria mente.

O tempo nublado que se enxerga através da janela confunde-se com o sentimento cinza da interioridade intermitente.

Erros que se repetem na essência, por displicência, imprudência, carência, perdendo-se a consciência...

Cansei