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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Ser a si e viver na morte

O que é a morte...em vida?
Será a mesma da perda da consciência corpórea?
Aquela que tanto tememos por não sabermos o que vem depois...
Não sabemos o que vem depois em nossa própria vida e tememos fenecer na terra que nos alimenta dela.
A morte é decidida por nós,
ou deve sê-lo, pois nada mais representa do que renascimento.
A cada morte uma vida nova, mesmo sendo velha.
Como diria armando Nogueira “a morte muda, quem muda melhora”.
E se morremos em vida é porque também nascemos.
E não há nascimento sem aprendizado.
Morri.
E na volta pra casa deparei-me sem querer com o renascimento.
Sem querer?
Ou já sabia que em algum momento ele se desvelaria a mim?
Foi lá, em meio ao verde, uma praga, não sei se era praga, que antes nunca tivera se alastrado, tomava a grama, em diferentes lugares, longe uma da outra, e nascia, nascia, nascia...
O sangue na folha de papel escrita sinalizava.
Era o momento da vida e morte e vida,
Pelo qual todos passamos, mas nem sempre temos coragem de encarar.
Eu também não tenho.
Ou não tinha. Ainda estou nascendo e descobrindo.

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