Clarice era boba boba
Como esse poema
Queria sua vida de brinquedo
Que desmontasse e virasse o que quisesse
Mas só na imaginação
Clarice era uma mistura geofísica
Entre céu e terra preferia o vento gorjeando
Que balança os pés do chão
E a cabeça com olhos para baixo
O vento gorjeando ia e vinha
E não a deixava no mesmo lugar
Assim como queria
Seu corpo comprido e sua mente curta
Sonhava
...
Com uma vida que fosse assim
O caminho da flor de jabuticaba
Até se tornar duocor por dentro e fora
Mas doce, sempre doce
Seu nome era mesmo próprio
Substantivamente e adjetivamente
Brincava de desmembrá-lo
E dizia ser clara e gelada
Mas só pra ela
Ou só para o (des)herói da brincadeira
Mas como espelho reflete
E olhar para ele é não deixar de ver, ou sentir
Sua alma entreposta no mundo,
A vida não lhe permitiu brincar
Clarice teve de aprender a penas dura
Que brincadeira é coisa de adulto que não chora
E pena dura de bicho feio assusta
E pena macia não se aceita
E Clarice resolveu correr
Com pernas ou imaginariamente
Foi pra que te quero
Nem ela sabia onde era esse lugar
Mas lá as flores não murchavam.
Este blog faz parte de mais um momento, mais um ciclo, mais uma curva do espiral de minha existência. A cada dia descobrindo que descubro-me...aprendendo, aprendendo, aprendendo...Aventurando-me no lugar onde mais é possível se esconder e onde mais se pode ver. e-compartilhando! Reticências
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domingo, 20 de março de 2011
quinta-feira, 10 de março de 2011
Poema para meu bem
Como uma burca
as palavras soam aos meus ouvidos.
Não desvelam seu esconderijo oculto
detrás do olhar envéulado.
Penso, senão
Em descobrir-te
Mas descobrindo-te
Resguardo-lhe ao mundo e a mim.
És hoje minha acácia amarela
Pela flor e pela cor
em plenitude.
Ajunta-me medo e fortaleza
Desafia a memória incipiente
E na oculteza de um mistério
Faz ver o in-visível do olho nu.
És luz.
É amarelo.
Em mim, tento transformar-te em dália
No mesmo tom.
Que seja de música ou coloração
Toca-me na mesma intensidade
E já não posso esquecer-te,
Como machucar-lhe.
Não se fere uma flor.
as palavras soam aos meus ouvidos.
Não desvelam seu esconderijo oculto
detrás do olhar envéulado.
Penso, senão
Em descobrir-te
Mas descobrindo-te
Resguardo-lhe ao mundo e a mim.
És hoje minha acácia amarela
Pela flor e pela cor
em plenitude.
Ajunta-me medo e fortaleza
Desafia a memória incipiente
E na oculteza de um mistério
Faz ver o in-visível do olho nu.
És luz.
É amarelo.
Em mim, tento transformar-te em dália
No mesmo tom.
Que seja de música ou coloração
Toca-me na mesma intensidade
E já não posso esquecer-te,
Como machucar-lhe.
Não se fere uma flor.
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