Como uma burca
as palavras soam aos meus ouvidos.
Não desvelam seu esconderijo oculto
detrás do olhar envéulado.
Penso, senão
Em descobrir-te
Mas descobrindo-te
Resguardo-lhe ao mundo e a mim.
És hoje minha acácia amarela
Pela flor e pela cor
em plenitude.
Ajunta-me medo e fortaleza
Desafia a memória incipiente
E na oculteza de um mistério
Faz ver o in-visível do olho nu.
És luz.
É amarelo.
Em mim, tento transformar-te em dália
No mesmo tom.
Que seja de música ou coloração
Toca-me na mesma intensidade
E já não posso esquecer-te,
Como machucar-lhe.
Não se fere uma flor.
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