Depois do vidro há um vento
Latejante
Emudecedor, entorpecedor
Que faz as folhas trançarem
E elas dançam ao seu som
Som da voz que sai ao telefone
Numa canção de amor
O vento não o trás pra perto
Mesmo nas palavras escritas
Poetizadas lucidamente
Embaraçadas ludibriadamente
Causando vertigens
Gira a cabeça
Numa roda gigante
Grande
E os bancos, quando se encontram?
Nenhum comentário:
Postar um comentário