Aquilo que é efêmero torna-se esquecível
Passageiro, na mente não se consolida
São como os lagos que somem numa precipitação.
E meu peito insiste em me precipitar
e faz degelar o que antes era tão concreto.
Mas tudo não durou um dia
Um dia após o outro
E de tão extenso, ou intenso, se materializou no plural da efeméride
Querendo ser um astro a cada dia...e noite...
E em sua sucessão ininterrupta não se permite esquecer.
Sinto-me hoje um besouro de maio
Com apenas 24 horas de vida
Que se nega a se alimentar
Ou mesmo não precisa.
Minha boca anseia outro alimento
Aguarda, porém, apenas um dia, esperando não morrer.
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